No dia 24 do passado mês de Agosto, o Romano
Pontífice discursou, na Aula Paulo VI, em Roma, aos participantes da 68ª Semana
Nacional de Liturgia Italiana. Com a autoridade que lhe foi legada por
Cristo, Senhor Nosso, Filho Unigénito do Pai Celeste e Rei do Universo, o
sucessor de Pedro chamou à atenção para a importância da Liturgia, da Música
Sacra e do significado da fé expressa no sagrado mistério da eucaristia. Nesta
linha, não deixou de enfatizar a importância da Reforma Litúrgica do Sagrado
Concílio Ecuménico Vaticano II e dos frutos tão abundantes que tem dado à
Igreja nestes anos, relembrando assim aos saudosistas ferrenhos e aficionados que
já não há nada a fazer que possa apagar a reforma vaticana de 1962.
Este discurso do Papa Francisco põe mais uma
vez a nu as pressões internas da ala conservadora da Cúria Romana que não cessa
de empregar todos os seus esforços para reverter a reforma vaticana, vivendo extasiada
numa utopia eclesial, sobretudo litúrgica, onde impera a frieza cega das rúbricas,
das normas e do legalismo farisaico. À semelhança de Jesus, o Papa traz as palavras
que ninguém quer ouvir: amor, esperança e unidade. Ora, negar o Concílio é negar a unidade
da Igreja, é fazer luzir sobre si mesmo o espírito audacioso de uma pretensa sabedoria,
é abrir cismas e desacreditar o diálogo.
Que a luz de Deus todo-poderoso ilumine os
olhos do nosso coração e nos ajude a discernir sobre o que é melhor para nós, para
outros e para a Sua Santa Igreja.
Link do discurso integral:
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