sábado, 11 de novembro de 2017

DOMINGO XXXII A DO TEMPO COMUM


LITUGIA DA PALAVRA

LEITURA I Jer 20, 7-9
«Vós me seduzistes, Senhor, e eu deixei-me seduzir».

SALMO RESPONSORIAL
Sl 62 (63), 2. 3-4. 5-6. 8-9 (R. 2b)
A minha alma tem sede de Vós, meu Deus.

LEITURA II Rm 12, 1-2
«Oferecei-vos como vítima viva».

ALELUIA cf. Ef 1, 17-18
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, †
ilumine os olhos do nosso coração,
para sabermos a que esperança fomos chamados.

EVANGELHO Mt 16, 21-27
«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo».

* NOTA: Devido a razões históricas, as Antífonas do Próprio da Missa mantiveram-se inalteráveis para conservar a tradição. Contudo, o que pretende ser a conservação de um tesouro musical acaba por gerar incongruências, como é o caso do presente Domingo, em que as Antífonas de Comunhão oficialmente propostas em nada condizem com a Liturgia da Palavra. A este problema respondeu a igreja italiana com propostas novas alocadas no missal oficial, como se pode comprovar em
[http://www.maranatha.it/MessaleRomano/coverpage.htm].
Infelizmente, o Missal Português não prevê nada semelhante.
Neste sentido, lanço neste blog a minha opinião pessoal sobre aquilo que considero serem as melhores opções diante das leituras proclamadas na Liturgia da Palavra.

CÂNTICOS PROPOSTOS

ANTÍFONA DE ENTRADA:
Tende compaixão de mim, Senhor [Fernandes da Silva]

Chegue até Vós, Senhor [Ferreira dos Santos]
Escutai a minha prece [António Cartageno]
Escutai-me, Senhor, e respondei-me [Fernandes da Silva]
Escutai, Senhor, a voz do meu clamor [Carlos Silva]
Eu vos invoco, Senhor [António Cartageno]
Inclinai o vosso ouvido [Fernando Lapa]
Não me abandoneis, Senhor [Azevedo de Oliveira]
Olhai para mim, Senhor [Azevedo de Oliveira]
Os meus olhos estão sempre fixos [Manuel Faria]
Ouvi, Senhor, as minhas palavras [Fernandes da Silva]
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica [Ferreira dos Santos]
Recordamos, ó Deus [Ferreira dos Santos]
Respondei-me, Senhor, quando vos invoco [Fernando Valente]
Vamos confiantes ao trono da graça [Carlos Silva]
Deus, vinde em meu auxílio [Fernandes da Silva]
O Senhor vem em meu auxílio [Fernando Valente]
Vinde, Senhor, vinde em meu auxílio [António Cartageno]

SALMO RESPONSORIAL:
A minha alma tem sede de Vós, meu Deus [Manuel Luís]

ANTÍFONA DE OFERTÓRIO:
Escutai a minha prece [António Cartageno]

ANTÍFONA DE COMUNHÃO A:
Se alguém quiser seguir-me [Manuel Faria]
Se alguém quiser seguir-me [Manuel Luís]
Se alguém quiser seguir-me [Carlos Silva]

ANTÍFONA DE COMUNHÃO B:


ANTÍFONA DE COMUNHÃO C:
Felizes os convidados [Manuel Luís]
Felizes os convidados [Carlos Silva]
O Senhor preparará um banquete [Carlos Silva]
Vinde comer do meu pão [Carlos Silva]
Vinde, benditos de meu Pai [Carlos Silva]
Vinde, benditos de meu Pai [António Cartageno]

ANTÍFONA DE PÓS-COMUNHÃO:
Tudo posso [Carlos Silva]
Vós me seduzistes [Carlos Silva]

ANTÍFONA FINAL:
Povo teu somos [Loys Bourgeois]

sábado, 4 de novembro de 2017

DOMINGO XXXI A DO TEMPO COMUM


LITURGIA DA PALAVRA

LEITURA I Mal 1, 14b – 2, 2b.8-10
«Afastastes-vos do caminho e fizestes tropeçar muitos».

SALMO RESPONSORIAL
Sl 130 (131), 1.2.3
Guardai-me junto de Vós, na vossa paz, Senhor.

LEITURA II 1 Tes 2, 7b-9.13
«Desejávamos partilhar convosco
não só o Evangelho de Deus, mas ainda a própria vida».

ALELUIA Mt 23, 9b.10b
Um só é o vosso pai, o Pai celeste;
um só é o vosso mestre, Jesus Cristo.

EVANGELHO Mt 23, 1-12
«Dizem e não fazem».

* NOTA: Devido a razões históricas, as Antífonas do Próprio da Missa mantiveram-se inalteráveis para conservar a tradição. Contudo, o que pretende ser a conservação de um tesouro musical acaba por gerar incongruências, como é o caso do presente Domingo, em que as Antífonas de Comunhão oficialmente propostas em nada condizem com a Liturgia da Palavra. A este problema respondeu a igreja italiana com propostas novas alocadas no missal oficial, como se pode comprovar em
[http://www.maranatha.it/MessaleRomano/coverpage.htm].
Infelizmente, o Missal Português não prevê nada semelhante.
Neste sentido, lanço neste blog a minha opinião pessoal sobre aquilo que considero serem as melhores opções diante das leituras proclamadas na Liturgia da Palavra.

CÂNTICOS PROPOSTOS

ANTÍFONA DE ENTRADA:
Não me abandoneis [António Cartageno]
Não me abandoneis [Azevedo de Oliveira]
Não me abandoneis [Fernando Valente]
Não me abandoneis [Manuel Luís]

SALMO RESPONSORIAL:
Guardai-me junto de Vós [Manuel Luís]

ANTÍFONA DE OFERTÓRIO:
Cristo amou a Igreja [Carlos Silva]
Enquanto combatermos o bom combate [Manuel Faria]
Os justos viverão eternamente [Manuel Faria]
Se morremos com Cristo [António Cartageno]
Se morremos com Cristo [Ferreira dos Santos]
Se morremos com Cristo [Manuel Luís]
Se participardes nos sofrimentos [Manuel Simões]
Troquemos o instante pelo eterno [Carlos Silva]
Troquemos o instante pelo eterno [Manuel Simões]
Troquemos o instante pelo eterno [Teodoro Sousa]

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
Aprendei de Mim [Carlos Silva]
Aproximai-vos do Senhor [Ferreira dos Santos]
Aproximai-vos do Senhor [Fernandes da Silva]
Voltai-vos para o Senhor [S. Marques]
Voltai-vos para o Senhor [Fernando Valente]
Irmãos, convertei [Jean Paul Lécot]
O Senhor me apontará o caminho [António Cartageno]
O Senhor me apontará o caminho [Fernandes da Silva]
Quem quiser ser o primeiro [Ferreira dos Santos]
Quem quiser ser o primeiro [Azevedo de Oliveira]
Quem quiser tornar-se grande [Azevedo de Oliveira]
Se cumprirdes os meus mandamentos [Carlos Silva]
Sede perfeitos [Carlos Silva]
Se queres ser perfeito [Carlos Silva]

ANTÍFONA DE PÓS-COMUNHÃO:
Glória a Ti, Deus da Luz [Ferreira dos Santos]
Glória ao Pai que nos criou [António Cartageno]
Glória a Ti, Jesus Cristo [Carlos Silva]

ANTÍFONA FINAL:
Hinos de glória [Georg Friedrich Händel]

sábado, 28 de outubro de 2017

DOMINGO XXX A DO TEMPO COMUM


LITURGIA DA PALAVRA

LEITURA I Ex 22, 20-26
«Se fizerdes algum mal à viúva e ao órfão,
inflamar-se-á a minha ira contra vós».

SALMO RESPONSORIAL
Sl 17 (18), 2-3.7.47.51ab (R. 2)
Eu Vos amo, Senhor: sois a minha força.

LEITURA II 1 Tes 1, 5c-10
«Convertestes-vos dos ídolos
para servir a Deus e esperar o seu Filho».

ALELUIA Jo 14, 23
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra, diz o Senhor;
meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada.

EVANGELHO Mt 22, 34-40
«Amarás o Senhor teu Deus e o próximo como a ti mesmo».

* NOTA: Devido a razões históricas, as Antífonas do Próprio da Missa mantiveram-se inalteráveis para conservar a tradição. Contudo, o que pretende ser a conservação de um tesouro musical acaba por gerar incongruências, como é o caso do presente Domingo, em que as Antífonas de Comunhão oficialmente propostas em nada condizem com a Liturgia da Palavra. A este problema respondeu a igreja italiana com propostas novas alocadas no missal oficial, como se pode comprovar em
[http://www.maranatha.it/MessaleRomano/coverpage.htm].
Infelizmente, o Missal Português não prevê nada semelhante.
Neste sentido, lanço neste blog a minha opinião pessoal sobre aquilo que considero serem as melhores opções diante das leituras proclamadas na Liturgia da Palavra.

CÂNTICOS PROPOSTOS

ANTÍFONA DE ENTRADA:
Alegre-se o coração [Manuel Simões]
Alegrem-se os justos [António Cartageno]

SALMO RESPONSORIAL:
Eu Vos amo, Senhor: sois a minha força [Manuel Luís]

ANTÍFONA DE OFERTÓRIO:
Deus é Amor [Manuel Luís]
Onde há caridade e amor [Manuel Luís]
Onde há caridade verdadeira [Carlos Silva]
Vesti-vos de caridade [Ferreira dos Santos]
Se tens alguma ofensa [J. Gonçalves]
Senhor, fazei de mim [Fernandes da Silva]
Aproximai-vos do Senhor [Fernandes da Silva]
Aproximai-vos do Senhor [Ferreira dos Santos]

ANTÍFONA DE COMUNHÃO:
Dou-vos um mandamento novo [Fernandes da Silva]
Dou-vos um mandamento novo [José Pedro Martins]
Dou-vos um mandamento novo [Fernando Valente]

ANTÍFONA DE PÓS-COMUNHÃO:
O amor de Deus [Manuel Luís]
Quanta paz e quanto bem [Manuel Luís]

ANTÍFONA FINAL:
Ao Senhor do universo [Fernandes da Silva]
Povos da terra, louvai [Manuel Simões]
Povos da terra, cantai [Stralsund]

sábado, 21 de outubro de 2017

DOMINGO XXIX A DO TEMPO COMUM


LITURGIA DA PALAVRA

LEITURA I Is 45, 1.4-6
«Tomei Ciro pela mão direita para subjugar diante dele as nações».

SALMO RESPONSORIAL
Sl 95 (96), 1.3.4-5.7-8.9-10a.c (R. 7b)
Aclamai a glória e o poder do Senhor.

LEITURA II 1 Tes 1, 1-5b
«Recordamos a vossa fé, caridade e esperança».

ALELUIA Flp 2, 15d.16a
Vós brilhais como estrelas no mundo,
ostentando a palavra da vida.

EVANGELHO Mt 22, 15-21
«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus»

* NOTA: Devido a razões históricas, as Antífonas do Próprio da Missa mantiveram-se inalteráveis para conservar a tradição. Contudo, o que pretende ser a conservação de um tesouro musical acaba por gerar incongruências, como é o caso do presente Domingo, em que as Antífonas de Comunhão oficialmente propostas em nada condizem com a Liturgia da Palavra. A este problema respondeu a igreja italiana com propostas novas alocadas no missal oficial, como se pode comprovar em
[http://www.maranatha.it/MessaleRomano/coverpage.htm].
Infelizmente, o Missal Português não prevê nada semelhante.
Neste sentido, lanço neste blog a minha opinião pessoal sobre aquilo que considero serem as melhores opções diante das leituras proclamadas na Liturgia da Palavra.

CÂNTICOS PROPOSTOS

ANTÍFONA DE ENTRADA:
Escutai, Senhor, A Voz Do Meu Clamor [Carlos Silva]
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica [Ferreira dos Santos]
Ouvi, Senhor, as minhas palavras [Fernandes da Silva]
Inclinai o vosso ouvido [Fernando Lapa]
Chegue até Vós, Senhor [Ferreira dos Santos]
Olhai para mim, Senhor [Azevedo de Oliveira]
Tende compaixão de mim, Senhor [Fernando Lapa]
Respondei-me, Senhor, quando vos invoco [Fernando Valente]
Escutai a minha prece [António Cartageno]
Vamos confiantes [Carlos Silva]
Rochedo, meu abrigo [Azevedo de Oliveira]
Sede a rocha do meu refúgio [Manuel Simões]
Senhor Deus, nosso protector [Fernando Valente]
O Senhor é a força do seu povo [Ferreira dos Santos]
Meu Senhor, eu vos amo [António Cartageno]
Meu Senhor, eu vos amo [Ferreira dos Santos]
Como é admirável, Senhor [Ferreira dos Santos]

SALMO RESPONSORIAL:
Aclamai a glória e o poder do Senhor [Manuel Luís]

ANTÍFONA DE OFERTÓRIO:
Deus é Amor [Manuel Luís]
Onde há caridade e amor [Manuel Luís]
Onde há caridade verdadeira [Carlos Silva]
Vesti-vos de caridade [Ferreira dos Santos]
Se tens alguma ofensa [J. Gonçalves]
Senhor, fazei de mim [Fernandes da Silva]
Aproximai-vos do Senhor [Fernandes da Silva]
Aproximai-vos do Senhor [Ferreira dos Santos]

ANTÍFONA DE COMUNHÃO:
Dai a César o que é de César [A. Frade]

ANTÍFONA DE PÓS-COMUNHÃO:
A luz de Cristo [Manuel Luís]
Senhor, Tu és a luz [Azevedo de Oliveira]

ANTÍFONA FINAL:
Ao Senhor do universo [Fernandes da Silva]

sábado, 14 de outubro de 2017

DOMINGO XXVIII A DO TEMPO COMUM


LITURGIA DA PALAVRA

LEITURA I Is 25, 6-10a
«O Senhor preparará um banquete
e enxugará as lágrimas de todas as faces».

SALMO RESPONSORIAL
Sl 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6 (R. 6cd)
Habitarei para sempre na casa do Senhor.

LEITURA II Flp 4, 12-14.19-20
«Tudo posso n’Aquele que me conforta».

ALELUIA cf. Ef 1, 17-18
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo †
ilumine os olhos do nosso coração,
para sabermos a que esperança fomos chamados.

EVANGELHO Mt 22, 1-14
«Convidai para as bodas todos os que encontrardes».

* NOTA: Devido a razões históricas, as Antífonas do Próprio da Missa mantiveram-se inalteráveis para conservar a tradição. Contudo, o que pretende ser a conservação de um tesouro musical acaba por gerar incongruências, como é o caso do presente Domingo, em que as Antífonas de Comunhão oficialmente propostas em nada condizem com a Liturgia da Palavra. A este problema respondeu a igreja italiana com propostas novas alocadas no missal oficial, como se pode comprovar em
[http://www.maranatha.it/MessaleRomano/coverpage.htm].
Infelizmente, o Missal Português não prevê nada semelhante.
Neste sentido, lanço neste blog a minha opinião pessoal sobre aquilo que considero serem as melhores opções diante das leituras proclamadas na Liturgia da Palavra.

CÂNTICOS PROPOSTOS

ANTÍFONA DE ENTRADA:
Se tiverdes em conta [Miguel Carneiro]
Senhor, quem entrará? [I. Larrañaga]
Quem poderá subir? [Ferreira dos Santos]
Somos um povo que caminha [E. Vicente]
Todos unidos / Igreja peregrina [C. Gabarain]
Eu vi a Cidade Santa [Ferreira dos Santos]
Jerusalém, Cidade de Deus [Carlos Silva]
Sobre um trono [António Cartageno]
Sobre um trono [Manuel Simões]

SALMO RESPONSORIAL:
Habitarei para sempre na casa do Senhor [Manuel Luís]

ANTÍFONA DE OFERTÓRIO:
Jesus, nossa redenção [Manuel Luís]
Na glória do teu rosto contemplamos [Carlos Silva]

ANTÍFONA DE COMUNHÃO:
Vinde, benditos de meu pai [António Cartageno]
Vinde, benditos de meu pai [Carlos Silva]
Vinde comer do meu pão [Carlos Silva]
O Senhor preparará um banquete [Carlos Silva]
Somos convidados p’ra Ceia [Fernandes da Silva]
Felizes os convidados [Manuel Luís]
Felizes os convidados [Carlos Silva]

ANTÍFONA DE PÓS-COMUNHÃO:
Tudo posso [Carlos Silva]
Jerusalém, louva o teu Senhor [Carlos Silva]
Lauda, Jerusalem, Dominum [Th. Decker]
Ditosos os que te louvam [Ferreira dos Santos]
Os santos cantavam [Carlos Silva]
Deus enxugará as lágrimas dos santos [Ferreira dos Santos?]

ANTÍFONA FINAL:
Aclamai, Jesus Cristo [Fernandes da Silva]
Cristo, ontem; Cristo, hoje [Jean-Paul Lécot]
Jesus Cristo, ontem e hoje [António Cartageno]
Cristo, vence [A. Kunk]
O Senhor salvou-me [Carlos Silva]
Hinos de glória [Frédéric Haendel]
Ao Senhor do universo [Fernandes da Silva]
Anunciaremos teu reino, Senhor [Christobal Halffter]
No fim dos tempos virá o Senhor [José Pedro Martins]

sábado, 7 de outubro de 2017

QUANDO JOSEPH RAZTINGER ACEITOU A COMUNHÃO AOS DIVORCIADOS RECASADOS


En 1972, cinco años antes de ser creado cardenal y mientras enseñaba en Regensburg, se expresó en un ensayo académico en todos aperturistas. Ahora, en un volumen de su obra completa de próxima publicación en Alemania, decidió retirar esa propuesta.

En 1972, cuando faltaban menos de cinco años para su nombramiento episcopal y cardenalicio, cuando ya era miembro de la Comisión teológica internacional creada por Pablo VI, Joseph Ratzinger se expresó a favor de la admisión a la Eucaristía para los divorciados que se habían vuelto a casar, siempre y cuando su segunda unión fuera sólida, tuvieran obligaciones morales para con los hijos y cónyuges, y vivieran la experiencia de fe. La admisión habría debido darse primero por vía extrajudicial, con base en «el testimonio del párroco» y de los «miembros de la comunidad». Una solución que para Ratzinger se apoyaba en «la tradición».
El futuro Prefecto de la Congregación para la Doctrina de la Fe y futuro Papa escribió estas consideraciones en un ensayo académico (que se encuentra en las páginas 35-56 de una antología de reflexiones cristológicas titulada Zur Frage nach der Unauflöslichkeit der Ehe. Bemerkungen zum dogmengeschichtlichen Befund und zu seiner gegenwärtigen Bedeutung, en Ehe und Ehescheidung. Diskussion unter Christen, editado por F. Henrich y V. Eid para Münchener Akademie-Schriften 59, München 1972). Ahora ese ensayo será nuevamente publicado en la “Opera omnia” de Ratzinger, cuya edición está cuidando el cardenal Gerhard Ludwig Müller, pero el autor decidió revisarlo por completo y cambiar notablemente la conclusión, pues retira las aperturas expresadas en 1972: no hay que olvidar que cuando era Prefecto del ex-Santo Oficio, de acuerdo con Juan Pablo II, Ratzinger negó la posibilidad de la readmisión que habían propuesto tres obispos alemanes en una carta pastoral (uno de ellos era precisamente el futuro cardenal Walter Kasper). El volumen de las obras completas que contiene la nueva versión de aquel ensayo está por llegar a las librerías alemanas y la revista Herder Korrespondenz publicó un artículo comparando los pasajes principales de ambas versiones.
¿Qué escribió hace 42 años Joseph Ratzinger? He aquí algunos pasajes importantes de aquel texto. «La Iglesia es la Iglesia de la Nueva Alianza, sin embargo vive en un mundo en el que permanece inalterada la “dureza de los corazones” (Mt. 18, 9) de la Antigua Alianza». El futuro Papa consideraba, pues, que «en claras situaciones de emergencia, para evitar lo peor», la Iglesia pudiera «permitir excepciones circunscritas». Una propuesta que no pretendía poner en discusión las palabras de Jesús ni las Sagradas Escrituras, sino vinculada «con el carácter de excepcionalidad como con su reglamentación, y con el de la ayuda en situaciones de urgente necesidad».
«Quisiera tratar de formular, con toda la agudeza del caso –continuaba el teólogo que dentro de poco se habría convertido en el arzobispo de Mónaco de Baviera–, una propuesta que me parece cuadrar» en este ámbito de situaciones de urgente necesidad. «Cuando un primer matrimonio está destruido desde hace tiempo, e irreparablemente para ambas partes; y cuando, por el contrario, un segundo matrimonio se ha revelado una realidad moral y ha sido llenado por el espíritu de la fe, especialmente en relación con la educación de los hijos (por lo que la destrucción de este segundo matrimonio destruiría una grandeza moral y provocaría daños morales), en este caso –mediante una vía extrajudicial– con bse en el testimonio del párroco y de los miembros de la comunidad, se debería permitir el acercamiento a la comunión de quienes viven un segundo matrimonio de este tipo». Esta «reglamentación», según Joseph Ratzinger, estaba «apoyada por la tradición, desde dos puntos de vista».
El primero de ellos se relaciona con los procesos de nulidad matrimonial. «Es necesario recordar con fuerza –escribía Ratzinger– los márgenes de discrecionalidad que son inherentes a cada proceso de nulidad. Este margen de discrecionalidad y la disparidad de posibilidades que, inevitablemente, deriva de los diferentes grados de instrucción y también de las diferentes posibilidades económicas de las personas involucradas, deberían poner en guardia frente a la idea de que se puede hacer justicia inopugnablemente por esta vía». De cualquier manera, más allá de esta consideración, «mucho de lo que no es juzgable es real». «La perspectiva procesual –observaba el teólogo Ratzinger– debe limitarse necesariamente a lo que es demostrable desde el punto de vista jurídico, pero, justamente por ello, es posible que descuide datos que son efectivamente decisivos. De esta manera, adquieren un peso desproporcionado algunos criterios formales (como vicios de forma o en cuanto a la forma eclesiástica, deliberadamente descuidada), que conduce a injusticias». Es por este motivo que Ratzinger concluía que «el proceso de anulación […] no resuelve el problema» y no puede pretender esa severa exclusividad» que se le ha atribuido.
El segundo punto de vista aclaraba mayores detalles el apoyo de la tradición que en 1972 consideraba válido Ratzinger para su propuesta. Hacía notar que un «segundo matrimonio», que mediante un largo periodo hubiera revelado «una grandeza moral», siendo vivido en el espíritu de la fe, «de hecho corresponde al tipo de indulgencia experimentable en Basilio, siempre y cuando tras un largo periodo penitencial de quien vive en segundas nupcias se concede la comunión sin abolir el segundo matrimonio: confiando en la misericordia de Dios, que no desatiende la penitencia».
«Cuando, de un segundo matrimonio, han nacido obligaciones morales para con los hijos, para con la familia y de la misma manera para con la esposa –subrayaba Ratzinger en 1972–, y no subsisten obligaciones del mismo tipo con respecto al primer matrimonio; cuando, pues, por razones de naturaleza moral es inadmisible renunciar al segundo matrimonio y, por otra parte, la continencia en la práctica no representa una posibilidad real (“magnorum est”, dijo Gregorio II), en tal caso el acceso a la comunidad de quienes reciben la comunión, espués de un periodo de prueba, se muestra no menos justo y plenamente en línea con la tradición de la Iglesia».
El teólogo Ratzinger no consideraba, cuando escribió el ensayo, la abstención de los actos sexuales como una «posibilidad real» para todos, observando que el acceso al sacramento no podía «depender de un acto que es inmoral (la ruptura de la segunda unión, con consecuencias para los hijos, ndr.) o imposible en los hechos (abstenerse de los actos propios de los cónyuges, ndr.)».
El futuro Papa, no pretendía poner en discusión la indisolubilidad del matrimonio con esta propuesta: «El matrimonio es “sacramentum”, subsiste en la forma fundamental e inabrogable del compromiso contraído. Sin embargo, esto no excluye que la comunión de la Iglesia abrace también a quienes reconozcan esta doctrina y este principio de vida, aunque se encuentren en una situación de emergencia de tipo particular, en la que tienen particular necesidad de la plena comunión con el Cuerpo del Señor».
En la nueva versión del texto, publicada en el volumen de las obras completas que está por llegar a las librerías de Alemania, esta propuesta escrita en 1972 fue anulada. El autor ya no considera esta vía recorrible, sobre todo considerando el “relativismo” difundido en las sociedades contemporáneas y secularizadas. La única vía indicada (en sintonía con las afirmaciones que hizo durante su Pontificado) es la de proceder con las averiguaciones para las nulidades. «Si la Iglesia considerara un matrimonio nulo por inmadurez psicológica, serían admitidas nuevas nupcias –se lee en el nuevo texto. Incluso sin este procedimiento un divorciado podría ser considerado activo en las comunidades eclesiásticas, y poder ser padrino de Bautismo».
No hay que sorprenderse de que, a 42 años de distancia, un teólogo afirme haber cambiado opinión. Son bien conocidas, por ejemplo, las “retractationes” de San Agustín. Sin ambargo, las páginas escritas a principios de los años setenta parecen muy significativas. Las reflexiones allí plasmadas son interesantes porque, cuando fueron publicadas en forma de ensayo científico, su autor ya no era un joven teólogo seguidor del ala eclesial llamada “progresista”; ya no se trataba del “outsider” que participó en el Concilio como perito del cardenal arzobispo de Colonia, Josef Frings. En 1972, Joseph Ratzinger ya había criticado ciertas tendencias teológicas post-conciliares: había pronunciado, en 9166, su discurso en el Katholikentag de Bamberg, que es considerado como el parteaguas entre el Ratzinger “progre” y el que conocemos hoy.
El teólogo bávaro ya había salido de la turbulenta universidad de Tubinga, en donde había sido colega de Hans Küng, y enseñaba en la mucho más tranquila universidad de Regensburg. Además, a partir del primero de mayo de 1969 entró a formar parte de la Comisión teológica internacional, apenas creada por Pablo VI, según las indicaciones del Sínodo de los obispos, como instrumento para favorecer la investigación teológica según la óptica del magisterio. Cuatro años y medio después de haber publicado el ensayo en cuestión, en marzo de 1977, el mismo Papa Montini eligió justamente a aquel profesor de teología, que representaba un círculo teológico post-conciliar que respetaba el magisterio, para nombrarlo arzobispo de la diócesis de Mónaco. Pocas semanas después llegaría el anuncio de su inclusión en el colegio cardenalicio. Se puede deducir que el estudio sobre la admisión de los divorciados que se han vuelto a casar a la Eucaristía (en ciertas y bien determinadas circunstancias) era un argumento que en esa época se podía seguir discutiendo a la luz de las nuevas condiciones en las que vivía la familia, sin presentar la reflexión como una voluntad de poner en discusión los fundamentos de la fe católica.

Andrea Tornielli

In http://www.lastampa.it/2014/11/20/vaticaninsider/es/vaticano/cuando-ratzinger-acept-la-comunin-a-los-divorciados-que-se-han-vuelto-a-casar-78t8PUkAQWezvIaQFriWoN/pagina.html