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1) A Sagrada Escritura proíbe a construção de imagens de ídolos pagãos para adoração, mas não proíbe absolutamente a representação do sagrado pelas imagens, como se pode comprovar pelos textos indicados abaixo.
1) A Sagrada Escritura proíbe a construção de imagens de ídolos pagãos para adoração, mas não proíbe absolutamente a representação do sagrado pelas imagens, como se pode comprovar pelos textos indicados abaixo.
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Ex 20, 4-5 – Não farás para ti imagem
esculpida nem representação alguma do que está em cima, nos céus, do que está
em baixo, na terra, e do que está debaixo da terra, nas águas. Não te
prostrarás diante dessas coisas e não as servirás.
Dt 5, 7-9 – Não terás nenhum outro deus além
de mim. Não farás para ti nenhuma imagem esculpida, seja do que está no alto do
céu, ou em baixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te
prostrarás diante delas e não as adorarás.
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2) O vocábulo «imagem»
pode não ser necessariamente sinónimo de «ídolo». A imagem é uma representação
lícita de uma realidade com a qual o ser humano se identifica. A Escritura
mostra passagens em que Deus ordena a construção de imagens.
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Ex 25, 17-20 – Também farás um propiciatório de
ouro puro, com dois côvados e meio de comprimento, e um côvado e meio de
largura. Depois, farás dois querubins de ouro martelado, de uma só peça,
sobressaindo nas duas extremidades do propiciatório, um querubim numa
extremidade e outro querubim na outra extremidade, de maneira que fiquem em
frente um do outro. Estes querubins terão as asas estendidas para diante,
cobrindo com elas o propiciatório, estarão voltados um para o outro, e os seus
rostos estarão inclinados para o propiciatório.
Ex 37, 6-9 – Fez um propiciatório de ouro
puro, com dois côvados e meio de comprimento e um côvado e meio de largura. Fez
dois querubins de ouro martelado, cada um numa só peça, sobressaindo das duas
extremidades do propiciatório, um querubim numa extremidade e um querubim na
outra extremidade, ficando os querubins nas duas extremidades do propiciatório.
Ficaram com as faces voltadas um para o outro e com as asas estendidas para
diante, cobrindo o propiciatório, sobre o qual tinham as faces inclinadas.
Nm 21, 8-9 – O Senhor disse a Moisés: «Faz
para ti uma serpente abrasadora e coloca-a num poste. Sucederá que todo aquele
que tiver sido mordido, se olhar para ela, ficará vivo.» Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e fixou-a sobre um poste. Quando
alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, vivia.
1 Rs 6, 23-32 – No santuário colocou dois
querubins de pau de oliveira, que mediam dez côvados de altura. Uma asa de um
querubim media cinco côvados; a outra asa, cinco côvados; deste modo, da
extremidade de uma asa à extremidade da outra iam dez côvados. O segundo
querubim media também, no total, dez côvados; a dimensão e a forma dos dois
querubins eram iguais. A altura do primeiro
querubim era de dez côvados; a do segundo era igual. Colocou os querubins no
meio do templo, no seu interior. Os querubins tinham as asas estendidas. A asa
do primeiro querubim tocava na parede, a do segundo tocava na outra parede. As
duas asas dos querubins que ficavam para dentro tocavam-se uma à outra.
Revestiu também com placas de ouro os querubins. Em todos os muros do templo mandou esculpir por dentro e por fora
querubins, palmas e flores. Revestiu de ouro por dentro e por fora o pavimento
do templo. À entrada do santuário colocou batentes de madeira de oliveira, cujo
enquadramento com as ombreiras formava a quinta parte do muro. Nos dois
batentes de madeira de oliveira fez esculpir querubins, palmas e flores,
revestindo-as de ouro; também cobriu de ouro tanto os querubins como as palmas.
2 Cr 3, 10-14 – Mandou esculpir dois querubins,
revestidos de ouro, para o interior do Santo dos Santos. O comprimento das suas
asas era de vinte côvados: uma asa, com cinco côvados, tocava a parede do
templo; a outra asa, com cinco côvados, tocava a asa do outro querubim. Da
mesma forma, a asa do segundo querubim, com cinco côvados, tocava na parede, e
a outra asa, com cinco côvados, tocava na asa do primeiro. Assim, as asas dos
querubins estendiam-se por vinte côvados: estavam de pé, com o rosto voltado
para o interior do templo. O rei mandou
fazer um véu de púrpura, violeta, carmim e linho fino, bordado com querubins.
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